Lancei a minha marca, os favelado entenderam
Melhor um da quebra rico que um burguês do estrangeiro
Agora com dinheiro, uma piscina de respeito
No meio da quebrada pros menor cair de peito
Eles falam de grana enquanto nóis fatura
Se nóis tá engordando, então é tempo de fartura
Quem tava comigo no tempo da vaca magra
Quando eu pensava meu deus, como eu pago essa fatura
Eles nos rejeita pela cor, sem caô
O amargo do preconceito engolido igual licor
Aquele segurança me seguia no mercado
Abre a porta do meu carro e me chama de doutor
A minha coroa tem um filho empresário
Vai viver só do juros do meu salário
Daqui dois anos puxa meu extrato bancário
Minha conta com mais zero do que um código binário